Conheça a origem do capacete de aço e a importância do modelo alemão utilizado nas guerras mundiais.
Inicialmente, nos primeiros momentos da Primeira Guerra Mundial, os capacetes utilizados pelos militares eram em sua grande maioria produzidos em couro e tinham finalidade quase que exclusiva para cerimoniais, uma vez que as nações não estavam logisticamente preparadas para uma guerra de dimensões mundiais.
Assim que o combate alcançou o período de trincheiras, com o grande aumento do número de baixas relacionadas a ferimentos na cabeça, seja por projéteis ou por estilhaços de explosivos, notou-se a grande necessidade de uma maior proteção para esta região tão frágil do corpo.
A iniciativa para criar uma proteção mais efetiva para a cabeça dos soldados partiu da França, que no final de 1915 passou a equipar sua tropa com o famigerado capacete Adrian, que acabou se tornou o capacete padrão da infantaria francesa.
Seguindo o exemplo francês, os britânicos projetaram o popular Brodie, utilizado em larga escala não somente na Primeira Guerra Mundial, mas também durante toda a campanha britânica na Segunda Grande Guerra.
Acompanhando a evolução inimiga, os alemães atualizaram seu equipamento e passaram a distribuir aos seus soldados o Stahlhelm, um dos capacetes de aço mais efetivos da história militar mundial. A utilização de suas variantes, com algumas modificações, mas seguindo sempre o design criado na Primeira Guerra, acabou se estendendo não somente aos conflitos da década de 40, mas também aos dias de hoje.
Por conta da sua efetividade, o Stahlhelm serviu de modelo até mesmo para os capacetes militares americanos mais atuais, logicamente, com modificações que o afastam ao máximo da simbologia carregada pelos capacetes alemães da era nazista.
Em solo brasileiro, o modelo alemão chegou a ser utilizado pelo Corpo de Bombeiros do Paraná até a chegada do Governo Militar, quando foi tirado de operação devido a sua simbologia.
Comentários