Erwin Rommel: a raposa do deserto e sua tática militar inovadora

Conheça a história de Erwin Rommel, “a raposa do deserto”

Erwin Rommel foi um dos mais brilhantes estrategistas militares da Segunda Guerra Mundial. Apelidado de “a raposa do deserto” por suas habilidades no combate no norte da África, Rommel revolucionou as táticas de guerra ao criar uma nova forma de combate baseada na mobilidade e na flexibilidade.

Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre a vida e obra de Erwin Rommel e como suas táticas militares inovadoras influenciaram a história da guerra.

A vida de Erwin Rommel

Erwin Rommel nasceu em 15 de novembro de 1891, na cidade de Heidenheim, na Alemanha. Desde cedo, ele mostrou grande interesse pela vida militar, e aos 18 anos ingressou no Exército alemão como cadete.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Rommel serviu como oficial de infantaria e se destacou por suas habilidades táticas no combate. Ele foi condecorado com a Cruz de Ferro de primeira e segunda classe e promovido a tenente.

Após a guerra, Rommel permaneceu no exército e, em 1937, foi nomeado comandante da escola militar em Wiener Neustadt, na Áustria.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, Rommel foi enviado para a França, onde comandou uma divisão de tanques na Batalha de Dunquerque. Em 1941, ele foi enviado para o norte da África para liderar as forças alemãs na luta contra os britânicos.

A tática de guerra de Rommel

No norte da África, Rommel enfrentou o desafio de combater em um terreno extremamente difícil, com dunas de areia e um clima hostil. Para enfrentar essa situação, ele desenvolveu uma tática de guerra baseada na mobilidade e na flexibilidade.

Ao invés de adotar uma posição defensiva, como era comum na época, Rommel preferiu a ofensiva, com ataques rápidos e surpresas. Ele utilizava as dunas como proteção e manobrava seus tanques em alta velocidade, surpreendendo os inimigos.

Rommel também foi um dos primeiros a utilizar a aviação em apoio ao combate terrestre, o que lhe dava uma vantagem estratégica sobre seus oponentes.

Além disso, Rommel valorizava muito a importância do treinamento dos soldados, e acreditava que a flexibilidade era fundamental para o sucesso no campo de batalha. Ele encorajava seus soldados a pensar por si próprios e a tomar decisões rápidas e precisas, o que tornava suas unidades muito eficientes.

O legado de Erwin Rommel

Embora tenha sido um estrategista brilhante, Erwin Rommel acabou sendo derrotado pelos britânicos no norte da África. Ele foi acusado de participar de um complô contra Adolf Hitler e, em 1944, foi obrigado a cometer suicídio.

No entanto, seu legado como um dos maiores inovadores da guerra permanece até hoje. Suas táticas de mobilidade e flexibilidade foram adotadas por muitos militares em todo o mundo, e seu livro “Infanterie greift an” (Infantaria ataca) ainda é considerado uma obra fundamental para o estudo da guerra moderna.

Além disso, a influência de Rommel não se limitou apenas às questões táticas. Ele também foi um grande defensor do uso de energias renováveis, como a energia solar, para substituir a dependência de combustíveis fósseis no campo de batalha. Rommel acreditava que o uso de energia solar poderia tornar as forças militares mais independentes e eficientes.

Erwin Rommel foi um dos mais brilhantes estrategistas militares da Segunda Guerra Mundial. Sua tática de guerra baseada na mobilidade e na flexibilidade revolucionou as formas de combate da época e influenciou muitos outros líderes militares em todo o mundo.

Apesar de sua derrota no norte da África e da trágica morte em 1944, o legado de Rommel ainda é lembrado como um exemplo de inovação e excelência militar. Suas ideias sobre a importância do treinamento dos soldados e do uso de energias renováveis também continuam relevantes até os dias de hoje.

Erwin Rommel foi uma figura complexa e controversa, e sua trajetória nos ensina que a história da guerra é repleta de nuances e desafios. No entanto, é inegável que seu legado como um dos maiores estrategistas militares da história continua a influenciar a forma como pensamos sobre o combate e a segurança global.