Projeto 14-X: A tecnologia hipersônica brasileira
O projeto 14-X visava desenvolver a propulsão hipersônica para a força aérea brasileira, porém essa pretensão não seria nada fácil de se conquistar, levando-se em conta o grande parâmetro tecnológico necessário.
O Brasil possui um belo histórico com tudo o que é relacionado a aviões. Afinal, Santos Dumont encantou o mundo em 1906, desenvolvendo a primeira aeronave com propulsão ativa. Naquele dia, Dumont havia dado o primeiro passo para este grande sonho.
Hoje o desafio é outro, diversos engenheiros estão comprometidos em aperfeiçoar cada vez mais a tecnologia de propulsão, visando atingir velocidades ainda maiores.
Desde 1990 a FAB (Força Aérea Brasileira), DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial e a IEAV (Instituto de Estudos Avançados) realizam pesquisas no setor de tecnologias hipersônicas. E o principal projeto tem sido o 14-X, PropHiper, o qual utilizaria propulsão hipersônica.
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A missão é desenvolver uma plataforma para demonstrar tecnologias críticas de domínio da Hipersônica Aspirada. Com o motor do tipo scramjet e uma superfície aerodinâmica da espécie waverider.
Se esses estudos alcançarem êxito, o veículo scramjet-waverider terá a capacidade de alcançar 10X a velocidade do som, o que seria equivalente a 12 mil KM/HR. E além disso poderia atingir altitudes de 30 km de altitude, tecnologia a qual colocaria o Brasil nivelado com as maiores potências bélicas no quesito de propulsão hipersônica.
Projeto 14-X: O grande trunfo do Brasil
O projeto finalmente saiu do papel e teve o seu primeiro teste. Foram décadas de estudos e esforços para que a FAB aprimorasse o seu tão importante projeto.
Os testes tiveram êxito, mas ainda há mais 3 etapas de aprimoramento até alcançarem a meta final, portanto é só uma questão de tempo até que a FAB conquiste o aperfeiçoamento do projeto 14-X.
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