Descubra qual foi a primeira vez que usaram armas biológicas
O potencial de um arsenal biológico é muito mais difícil de mensurar do que o quesito destrutivo das armas massivas, justamente pelo fato do bioterrorismo não se limitar a destruição, mas sim ao enfraquecimento dos inimigos e assassinatos indiretos.
A primeira pratica de bioterrorismo ao decorrer da história não é muito nítido, porém é sabido que seu uso já ocorria desde a idade média, através da contaminação das reservas de água dos territórios inimigos através de substancias orgânicas em deterioração.
Mas a primeira vez que a guerra biológica atingiu um patamar catastrófico foi quando a Mongólia guerreou com a Europa, e os lideres mongóis ordenaram que os cadáveres contaminados com a peste bubônica fossem jogados e empilhados em pontos vitais do continente europeu, causando artificialmente a maior crise de saúde da história europeia, a tão terrível peste negra. A doença dizimou a população europeia, matando mais pessoas do que a própria guerra direta em si, levando o continente europeu ao mais amargo período que se tem memória.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os Alemães utilizaram gás para atacar a Tríplice Entente, o gás chegou atingir um milhão de pessoas e matou cerca de 90 mil.

Uso de armas biológicas durante a Primeira Guerra Mundial
Mas o bioterrorismo não parou por aí, durante a segunda guerra mundial os japoneses fizeram uso de armas biológicas derivadas de bactérias, e as utilizou contra o exercito chinês, e também nos prisioneiros de guerra durante o prolongamento desta. Décadas após o final da guerra, os armamentos biológicos evoluíram ainda mais através da URSS, que realizava pesquisas sobre tecnologia bacteriológica, criando doenças ainda mais potentes caso precisasse guerrear com os Estados Unidos.
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Tempos mais tarde a convenção internacional BWC de 1972 proibiu completamente o desenvolvimento das armas biológicas, mas apesar disso é notório que alguns países mantiveram seus laboratórios de desenvolvimento de bio armas, os mais notórios entre eles são: China, Iraque, Coreia do Norte, Rússia e Irã.
Apesar de não se saber se algum desses países teria a ousadia de utilizar esses armamentos nos dias de hoje, certamente é algo a se preocupar, justamente por não sabermos até que ponto o impacto dessa tecnologia das bio armas poderiam prejudicar a sociedade no século 21.
Fonte Imagem: Ouvry
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