Artigos

Engesa: Conheça alguns de seus veículos militares

0

Início » Artigos » Engesa: Conheça alguns de seus veículos militares

Cascavel, Urutu, Jararaca: Conheça Alguns Veículos Militares Produzidos no Brasil pela Engesa.

Entre 1970 e 1980, o Brasil fez história como um dos maiores produtores mundiais de Veículos Militares. Esse título se deve ao sucesso da Engesa (Engenheiros Especializados S.A) e seus blindados poderosos.

Nossos veículos militares foram bastante exportados para os países do Oriente Médio como também da América do Sul, obtendo bons resultados em conflitos reais.

Quer saber mais? Continue lendo.

Veículos Militares Produzidos pela Engesa

EE-9 Cascavel

EE-9 Cascavel no Iraque - Engesa

Estima-se que 364 blindados  EE-9 Cascavel foram vendidos para o Iraque

O EE-9 Cascavel é um blindado de seis rodas desenvolvido para missões de reconhecimento. Foi projetado em 1970, como forma de substituir a velha frota de M8 Greyhounds.

Cascavel era equipado com um canhão de 37 mm do Greyhound, e,logo após, com uma torre francesa adotada do Panhard AML-90. Versões posteriores possuíam uma torre produzida pela Engesa com um canhão Cockerill Mk.3 belga de 90 mm.

Além de ser utilizado no Brasil, o Cascavel também foi exportado para o Iraque, Líbia, Colômbia, Chipre, Bolívia, Equador, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Estima-se que foram fabricados 1.715 EE-9 Cascavel durante a história da Engesa.

EE-11 Urutu

EE-11 Urutu - Engesa

Cera de 132 Blindados EE-11 Urutu foram exportados para o Emirados Árabes Unidos.

O EE-11 Urutu é um veículo blindado de transporte de pessoal (VBTP), onde começou a ser desenvolvido em 1970 e tendo produção iniciada em 1974.

Dispõe de duas camadas de blindagem: a primeira em aço duro, enquanto a armadura interna apresenta maior viscosidade.

É armado com uma única metralhadora de 12,7 mm e pode transportar até 14 soldados totalmente equipados + piloto.

É utilizado pelo Exército e pela Marinha do Brasil. Também foi exportado para o Iraque, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Colômbia e Líbia.

EE-3 Jararaca

EE-3 Jararaca

O EE-3 Jararaca Foi exportado para alguns países, mas nunca entrou em serviço pelo Exército Brasileiro.

O EE-3 Jararaca, assim como o Cascavel, é um blindado de reconhecimento. Porém, ao contrário do antecessor, é um 4×4.

Apesar de ter sido desenvolvido para o Exército Brasileiro (que possui dois protótipos), nunca foi operado por nossas Forças Armadas. Alguns exemplares foram exportados.

Veja: FN FAL – O Braço direito do mundo livre

Esse veículo da Engesa é composto por uma metralhadora externa 7,62mm (ou 12,7mm)  numa torreta giratória blindada, equipada com quatro lançadores de granadas fumígenas. Seu motor é um Mercedes Benz.

A tripulação é composta por motorista, um comandante e um atirador.

Os países que mais possuem exemplares do EE-3 Jararaca são Uruguai (16), Chipre (15) e Gabão (12).

EE-T1 Osório

Osorio EE-T1 - Engesa

No Brasil seu principal concorrente era o MB-3 Tamoyo da Bernadini.

EE-T1 Osório é um carro de combate pesado desenvolvido em 1982. Apenas dois exemplares foram produzidos.

Osório foi desenvolvido para atender as necessidades que a Arábia Saudita possuía. Além disso, foi feito sem o apoio governamental, produzido com todos os recursos da Engesa.

Veja: 7 blindados que receberam seus nomes em homenagens a generais

Duas versões foram fabricadas: Uma com um canhão de 120 mm GIAT G1 (francês), de alma lisa, enquanto a segunda contava com um canhão 105 mm de alma raiada L7/M68. A blindagem utilizada foi a composta em ambas as versões.

A eletrônica era muito avançada e o tanque contava com telêmetro laser. Também possuía sensores para velocidade e intensidade do vento, condições atmosféricas, velocidade do projétil. Além disso, o índice de acerto no primeiro tiro era de 95%!

EE-T1 Osório, AMX-40, Challenger Mk.1 e M-1 Abrams

Em 7 de julho de 1987, o francês AMX-40, o britânico Challenger Mk.1, o M-1 Abrams e o EE-T1 Osório foram formalmente apresentados ao príncipe Sultan.

Já na  Arábia Saudita, Osório superou todos os concorrentes nos testes realizados no deserto. Apesar disso, os sauditas a capacidade bélica do EE-T1 Osório e assinaram acordo com os Estados Unidos.

Veja: Os 11 blindados mais icônicos de todos os tempos

Devido às dívidas contraídas com o desenvolvimento do Osório, a Engesa faliu e fechou em 1993.

Segundo dados, “a Engesa deixou de vender nada mais nada menos que 700 EE-T1 Osório para o Exército Saudita”.

Você conhecia a história de algum desses veículos militares?

Clique para classificar este post!
[Total: 2 Média: 5]

WebStories da Fatos Militares

Lane Mello
Fundador e Editor da Fatos Militares. Jovem mineiro, apaixonado por História, futebol e Games, Dedica seu tempo livre para fazer matérias ao site.

Villar Perosa M15: a primeira submetralhadora da história

Artigo anterior

A tragédia do Submarino Kursk

Próximo artigo

Comentários

Os comentários estão fechados.

Mais Artigos